Aluna: Eduarda Kelly do 7º ano A
Prof. Carlos Henrique Ferreira Nunes
Turma: 7 ANO "A”.
MARIA: UMA HEROÍNA NO AGRESTE ALAGOANO
Nossa heroína, Maria do Carmo,
nasceu e foi criada em Alagoas; é filha de pais agricultores. Começou a
trabalhar no campo para ajudar seus pais aos cinco anos de idade.
Com seus quinze anos começou a
namorar. Naquela época as pessoas namoravam a distância, através de
correspondência, e mal podiam se tocar e casava-se cedo. Ela casou-se aos 19
anos, e por este tempo não tinha moradia fixa nem energia elétrica;
cozinhava-se em fornos a lenha com panelas feitas de barros. O acesso a água só
era possível através de barragens ou barreiros, como alguns chamam. Estes
tinham uma água turva, que muitas vezes servia aos animais quando estava em pastagem.
A vida era uma dureza mesmo.
Maria do Carmo teve cincos filhos
com seu esposo. Ele já falecido há muitos anos, e deste modo, Maria viu-se
obrigada a criar seus filhos sozinha, com o trabalho braçal ou qualquer
trabalho que tivesse disponível. Não se podia escolher muito, sobretudo, quando
não se tem estudo.
Naquele
tempo não existia bolsa-família nem pensão para ajudar com a alimentação das
crianças. Com o tempo, seus filhos cresceram e passaram a ajudá-la na roça e
com as tarefas domésticas, mas, ainda assim as coisas eram difíceis, pois sua
família não tinha onde morar, ficava migrando de uma cidade para outra, fazendo
a velha rota de muitos sertanejos e nordestinos nos períodos de estiagem e seca
(Ir para estados do sul e sudeste).
Os meninos não tinham nem como
estudar, porque não havia dinheiro nem para o material escolar e nem para o fardamento
(o governo não fornecia). Mas depois, com o passar dos anos, as coisas
começaram a melhorar. Finalmente Maria realizou o sonho de ter sua casa própria; seus filhos se casaram e constituíram suas
famílias. E hoje, Maria tem muitos netos, bisnetos, e todos são muitos felizes
vivendo na cidade de Arapiraca.
Esta bela cidade, denominada por
alguns de princesa do agreste alagoano, que gentilmente acolheu Maria e sua
família que, cansada de peregrinar, pôde finalmente encontrar sossego. Ela
percebeu que valeu a pena tanta luta. Considera-se uma vitoriosa, e eu,
particularmente a considero uma heroína por ter enfrentado o mundo sozinha.
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